Afinal, o que são criptomoedas?
Em 1998, o engenheiro da computação e criptógrafo Wei Dai, em seu livro “B-Money”, trouxe o conceito de criptomoedas como “dinheiro impossível de regular”, diferentemente de moedas como o dólar ou o real, que são controladas por um governo e seus bancos centrais, principalmente no que diz respeito à quantidade disponível de moeda em circulação. Após o ano de 1971, por exemplo, o dólar desprendeu seu lastro do ouro, podendo ser emitido de acordo com a vontade do Banco Central Americano, o que provocou o efeito conhecido como inflação. Ou seja, o governo norte americano, que até então tinha uma reserva de ouro equivalente a toda a moeda (dólar) em circulação, assumiu que o valor desta moeda, a partir de então, se daria pela oferta e demanda
– Uma quantidade específica de trabalho computacional (também conhecido como Prova de trabalho).
– O trabalho realizado é verificado pela comunidade que atualiza um livro razão coletivo (blockchain).
– O trabalhador recebe fundos por seu esforço (mineração).
– A troca de fundos é realizada por meio de escrituração coletiva e autenticada com hashes criptográficos.
– Os contratos são executados por meio da transmissão e assinatura de transações de forma digital (ou seja, criptografia de chave pública, ou endereços de carteira).
A partir das ideias apresentadas, em 2005, Nick Szabo lançou a primeira ciptomoeda, chamada de BitGold – precursor direto para a arquitetura do Bitcoin. Mas somente em 2009 o Bitcoin foi lançado, como uma resposta à crise financeira de 2008.